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O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) registrou alta de 0,82% em novembro, uma desaceleração em relação à variação de 1,32% observada em outubro. Apesar disso, a taxa interanual continua em aceleração, passando de 13,05% em outubro para 13,77% em novembro, refletindo o bom momento do mercado imobiliário.
Destaques Regionais
Em novembro, seis das dez cidades analisadas pelo índice apresentaram aceleração. Entre as regiões, destacaram-se:
- Sudeste: Belo Horizonte teve um aumento expressivo, saindo de uma variação negativa de -1,45% em outubro para 1,54% em novembro.
- Sul: Curitiba liderou com a maior aceleração da região, subindo de 0,26% para 1,42%.
- Centro-Oeste: Goiânia apresentou um salto significativo, passando de -1,31% para 1,27%.
- Nordeste: As três cidades representadas no índice tiveram desempenho inferior ao mês anterior, refletindo um momento de desaceleração regional.
Nos primeiros onze meses de 2024, o IGMI-R acumulou alta de 12,47%, a segunda maior marca desde 2021. Esse desempenho ressalta o aquecimento do mercado imobiliário em diversas localidades do país. Cidades como Belo Horizonte (+24,80%), Curitiba (+18,22%) e Salvador (+20,49%) são exemplos de crescimento destacado.
A Relação entre IGMI-R e INCC
A interação entre o IGMI-R e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) sugere que o INCC pode atuar como um indicador antecedente das variações no mercado imobiliário. Entre 2020 e 2021, o aumento nos custos de insumos e mão de obra pressionou os preços dos imóveis, refletindo no crescimento do IGMI-R entre 2021 e 2022. Agora, em 2024, a retomada do INCC (+6,33% em novembro) aponta para novas pressões sobre os preços dos imóveis nos próximos meses.
Comparativos com Outros Índices
- O Índice de Variação dos Aluguéis Residenciais (IVAR) desacelerou, passando de uma taxa interanual de 9,32% para 8,75%.
- O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou leve aceleração, mas permaneceu distante dos níveis do mercado imobiliário, com uma taxa interanual de 4,87% até novembro.
Esse contraste evidencia a resiliência do mercado imobiliário em relação à economia como um todo, reforçando o setor como um pilar essencial da atividade econômica.
Conclusão
O crescimento do IGMI-R em novembro demonstra a continuidade do bom momento do mercado imobiliário no Brasil. Mesmo em um contexto de pressões inflacionárias moderadas e alta nos custos de construção, o setor segue resiliente e adaptável. Esse cenário destaca o dinamismo do mercado imobiliário, consolidando sua posição como um dos principais pilares da economia nacional.
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